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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Número de evangélicos aumenta 61% em 10 anos, aponta IBGE


Os católicos diminuíram 1,3% entre 2000 e 2010, segundo o Censo.
Mas o país segue de maioria católica, com 123,2 milhões de pessoas.



O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.

Mesmo com o crescimento de evangélicos, o país ainda segue com maioria católica. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões em 2010, cerca de 64,6% da população. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros. A queda foi de 1,3%.

Número de brasileiros em cada religião/Censo 2010
ReligiãoPopulação
Católica apostólica romana123.280.172
Evangélicas42.275.440
Espírita3.848.876
Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras588.797
Outras religiões5.185.065
Sem religião15.335.510
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.

O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país com maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No Sul, o IBGE também identificou redução do percentual de católicos, saindo de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente.


A maior redução foi registrada pelo instituto no Norte, passando de 71,3% da população em 2000 para 60,6% em 2010.

Igreja inova e abre espaço para fiéis treinarem MMA



Carlos Ruas, em "Um sábado qualquer"

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O encontro de Deus e Sócrates




Carlos Ruas, no Um sábado qualquer.

Igrejas evangélicas se transformam em centros de treinamento para lutadores de MMA

Igrejas evangélicas se transformam em centros de treinamento para lutadores de MMA

Impulsionado pelas competições do UFC, o MMA é um dos esportes que mais cresce em popularidade no Brasil atualmente. Apesar das polêmicas envolvendo a violência presente no esporte, o MMA tem conquistado seu espaço entre os jovens brasileiros, dentre os quais muitos evangélicos.

Diante dessa popularidade, algumas igrejas evangélicas tem se tornado verdadeiras academias para a prática do esporte. Um exemplo é um salão da Igreja Presbiteriana em Sorocaba, que vem sendo utilizada como local de treinamento do lutador do UFC Fábio Maldonado.

Maldonado, vem de derrota polemica para o croata Igor Pokrajac, no UFC on Fuel, e espera aprimorar os golpes de jiu jiítsu na igreja para não correr risco de ser demitido pelo exigente chefão do UFC, Dana White.

Entre os membros da igreja que treinam com o lutador está o pastor da igreja Ivanilson Bezerra da Silva, que explica o porquê de o esporte estar sendo praticado dentro do templo religioso: “A religião, assim como o esporte, exige disciplina. Quem pratica esporte se dedica, não fica na noite, tem uma vida regrada. Na igreja é a mesma coisa. Por isso, trouxemos o esporte para cá, queremos tirar as crianças da rua e vê-las praticando esporte”.

Depois dos treinos os atletas se reúnem para uma oração. “A gente agradece por tudo ter dado certo, por ninguém ter se machucado e pedimos força para continuarmos lutando” afirma o lutador, que ainda brinca com o ambiente que usa para treinar: “A gente bate e pede perdão já (risos)”.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Bíblia salva a vida de mulher na Baixada Fluminense


A bíblia impediu que o projétil atingisse Danúbiah, que estava na garupa
Publicado originalmente no Extra
A Bíblia salvou Danúbiah Mendes. Armazenada no baú da motocicleta de seu marido, o montador de móveis Marcos Souza, o livro foi capaz de interromper o trajeto de um projétil, impedindo-o de atingir as costas da mulher, que estava na garupa. O casal, que é evangélico, raramente transporta a Bíblia no compartimento.
— Nós estávamos saindo de uma igreja em Austin, a caminho da que frequentamos, em Vilar dos Teles — explicou Danúbiah.
O fato aconteceu no último domingo. O casal estava na Via Dutra, na altura da saída para São João de Meriti, por volta de 19h40m, quando ouviu três tiros.
O baú da motocicleta furado pela bala
O baú da motocicleta furado pela bala
— Eu estava ultrapassando três carros. Quando ouvi o barulho, acelerei mais — completou o marido.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sobre leis religiosas


Francisco Thiago Almeida, no Projeto 5
Você conhece este homem. Ele é Yousef Nadarkhani. Mas porque você o conhece – ou deveria conhecê-lo? As notícias que circulam na Internet é que Yousef é pastor e está sendo condenado à morte por ser cristão.
Minha intenção não apenas polemizar ou diminuir ainda a importância do caso. Com certeza a firmeza e a fibra do Pastor Yousef são admiráveis! Duvido que a metade dos cantores-pastores deste país teriam a mesma coragem. E as reflexões que trarei aqui não pretendem diminuir a coragem do pastor, pelo contrário, pretende criticar a nossa falta de coragem.
Agora veja esta imagem:
É nesta hora que você pergunta: Que diferença faz? E daí a gente pensa junto.
Abandonar o Islã: O Irã é um país – por falta de palavra melhor no momento – confessional. Sua religião oficial é o Islã e assim o país ainda absorve leis religiosas e as aplica com todo o rigor que uma interpretação literalista do Corão pede: a chamada Sharia. Não há, nestas leis, uma condenação exclusiva aos cristãos. Há sim uma lei que proíbe-se o abandono do Islã. Yousef poderia ser espírita kadercista, cadombléssista, budista, taioísta, seicho-no-ie-sista, corinthiano que ele seria condenado à forca da mesma forma.
Rejeitasse Cristo: Aquela série “Deixados para trás” e aquele filme antigo, dos idos dos anos 70 com o tema arrebatamento, tiveram um grande impacto no cristianismo brasileiro. Há uma cena muito forte onde, no tempo da tribulação, uma personagem é questionada se nega ou não a Cristo enquanto sua cabeça está dentro de uma guilhotina – bem retrô e impactante. Prova de que a teologia do martírio ainda é muito forte entre nós. Não duvido que a forma como a notícia foi transmitida pelos cristãos tenha sofrido influência desses filmes. Negar a Cristo? A preocupação é que se negue a religião e volte para o Islã. Não há porque negar a Cristo. Seria como pedir a um cristão que negue João Batista!
Ajudar outras vítimas da Sharia: Não é apenas a “coisa” religiosa que é digna de nota na imprensa internacional e entre cristãos que anseiam pela expansão do reino de Deus. Há o abuso contra as mulheres, contra crianças… Mas tudo isso demandaria “pensar”… Discutir até que ponto a religião pode intervir no cotidiano das pessoas, até que ponto a religião pode manipular as leis de um país, obrigando que os compatriotas sigam forçadamente o comportamento determinado por uma religião. Mas a maioria dos cristãos brasileiros não querem fazer isso porque seria uma grande auto-crítica.

sábado, 23 de junho de 2012

São João - O Aniversário do Priminho de Jesus


Bispo Robinson Cavalcanti (in memoriam)
Sex, 22 de Junho de 2012 18:01 - Site da Diocese Anglicana do Recife (www.dar.org.br)
Reflexão Episcopal - Originalmente publicado em 20 de junho de 2010


Certa vez um garçom batista, em Sergipe, servindo no clube de um restaurante durante o ciclo junino, foi advertido pelo seu pastor para não comer das iguarias típicas da estação, pois “canjica é carne sacrificada aos ídolos”. Original essa igreja evangélica brasileira: desde quando canjica é carne e João Batista é ídolo? Questionado por uma criança vizinha pentecostal, por estar celebrando “uma festa do diabo”, responde o meu filho, carregando um saco de fogos de artifício: “São João não é do diabo. Estamos comemorando o aniversário do priminho de Jesus...”.
 
Sou um admirador dessa figura exótica que foi João (pelo menos em termos de modelito e de gastronomia...), como ponte entre a antiga e a nova aliança, nascido de um milagre, anunciador da chegada do Messias, profeta corajoso,  denunciando os pecados e conclamando ao arrependimento, que terminou com a cabeça em uma bandeja, por determinação real e capricho de uma mulher mau caráter. Fiquei emocionado quando, ao lado de uma Igreja Ortodoxa Russa, estive no provável braço do rio Jordão, onde batizou o Filho, se ouviu falar o Pai e o Espírito Santo desceu em forma de pomba, em singular teofania trinitária.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

“Cala a boca em nome de Jesus, irmã”


x
Vídeo postado no final do ano passado mostra a falta de noção educação de um pastor assembleiano. 


No site dele é possível comprar títulos honoríficos como “Doutor em Teologia Dogmática” e “Doutor em Psicanálise” (cadê o governo?).
Entre os títulos internacionais disponíveis, o da Federação Americana de Pastores (oi?) promete “tratamento vip em convenções” por módicos R$ 450,00. Nem a Cleycianne teria tanta imaginação…

capturado no Pavablog

Vida Moderna




Vi no Facebook

Crença no inferno reduz taxa de criminalidade, indica estudo

capturado no Gospel Prime

Religiões são geralmente vistas como balizadoras de comportamentos. No entanto, quando se trata de prever o comportamento criminoso, as crenças religiosas são um fator determinante, afirma um psicólogo da Universidade de Oregon.
O estudo, publicado na Public Library of Science (PLoS ONE), indica que a atividade criminal é menor nas sociedades onde as crenças religiosas das pessoas servem como um forte elemento punitivo. Em especial quando comparado com lugares onde as crenças religiosas são mais brandas.
Um país onde muitas pessoas acreditam mais no céu do que no inferno, por exemplo, provavelmente terá uma taxa de criminalidade muito maior do que nações onde essas crenças são praticamente iguais. A descoberta surgiu a partir de uma análise abrangendo dados reunidos ao longo de 26 anos, num total de 143,197 pessoas em 67 países.
“A principal conclusão é que nos lugares onde se crê no inferno existem taxas mais baixas de criminalidade, mas nos países onde se crê apenas no céu há taxas maiores de criminalidade, e estes são efeitos duradouros”, disse Azim F. Shariff, professor de psicologia e diretor do Laboratório de Cultura e Moralidade na Universidade de Oregon.
Ele acrescenta: “Acho que é uma pista importante entender os efeitos que causam a expectativa de punição sobrenatural ou de bondade sobrenatural. Os dados confirmam pesquisas anteriores feitas com grupos restritos, mas esse efeito no ‘mundo real’ mostra como a crença realmente afeta as pessoas em relação ao crime”.
No ano passado, em um artigo para a Revista Internacional de Psicologia da Religião, Shariff informou que os estudantes universitários que acreditam em um Deus que perdoa eram mais propensos a trapacear do que os que crêem em um Deus punitivo.

A racionalidade é inimiga da religião?


capturado no Bule Voador
Fonte: Nature (26 de abril 2012)
Autor: Philip Ball
Tradução: Guilherme Balan
Estudo provocativo ligando descrença religiosa ao pensamento analítico requer uma análise mais cuidadosa.
Os psicólogos Will Gervais e Ara Norenzayan não estão tentando causar conflito, mas seu último trabalho na psicologia da crença religiosa é garantia de acender as chamas do debate.
O estudo deles, publicado na edição dessa semana na Science, oferece evidências de que quando uma pessoa se empenha em pensar analiticamente, ela está menos propensa a manifestar fortes convicções religiosas. Em outras palavras, quanto mais inclinado você está a pensar em um problema ao invés de confiar somente no seu ímpeto, menores as chances de você se entregar a crenças em agentes sobrenaturais.
 Os autores, que estão situados na University of British Columbia em Vancouver, Canada, deixam claro que eles não estão se pronunciando sobre o valor da crença religiosa, nem sugerindo que essa fé é inerentemente irracional (e muito menos que ela é falsa). “Não estamos insinuando nada”, eles estão dizendo, de certo modo
Mas avisos honestos como esses não previnem alguns ateístas de declarar que o estudo mostra que religião é o resultado de falha de raciocínio , se não estupidez pura e simples, para a qual a única cura é uma dose pesada de sobriedade analítica (pela minha experiência, parecem ser a ideias extremas, sejam religiosas ou o oposto, as inimigas verdadeiras do pensamento analítico).
A crença ou descrença em entidades religiosas está sustentada em processos cognitivos complexos que pesquisadores estão começando a investigar só agora.
O que esse estudo valioso e estimulante revela, contudo, é a dificuldade de submeter o pensamento religioso a uma pesquisa científica minuciosa. É importante que a gente se esforce para isso – no mínimo para compreender como e por que religião pode promover ignorância, intolerância e conflito. O problema é que é praticamente impossível conceber uma investigação da ‘crença religiosa’ per se, porque ela se manifesta de de múltiplas formas, além de raramente consistir em um conjunto coerente e consistente de princípios, mesmo quando se trata de um só indivíduo. É como tentar estudar o que faz uma pessoa “artística” ou “legal”.

PRIMADOS E PREPARADOS

É por isso que as objeções e as ressalvas a este estudo são tão óbvias, porém igualmente pertinentes. A abordagem padrão dos pesquisadores era a de testar voluntários – em alguns casos graduandos canadenses e em outros, como a tese explica, uma “amostra de âmbito nacional (porém não representativa) de adultos norte-americanos recrutados online”. Os dois conjuntos de voluntários são constituídos de uma amostragem limitada, como Gervais e Norenzayan reconhecem.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dos jovens do futuro


Mural de recados sobre a visão do futuro construído pelo participantes da Rio+20
Marina Silva
Em 1988, ano em que seria assassinado, Chico Mendes retornou ao Acre depois de uma viagem e escreveu, ainda no avião, uma carta endereçada aos jovens do futuro. Imaginava outro mundo possível, depois de um passado de dor e sofrimento. Como estariam os pais daqueles jovens do futuro? Não custa sonhar…
Junho de 2092. Comemoramos os cem anos da conferência do Rio de Janeiro, que aprofundou os debates e acordos internacionais para deter o aquecimento global e os grandes desastres ambientais que ameaçavam o equilíbrio do planeta e as condições que promovem e sustentam a vida.
Durante vinte anos, obtivemos poucos avanços e os problemas se acumularam. Até que, em 2012, no Rio de Janeiro e espalhada pelo mundo inteiro, a sociedade, em toda a sua diversidade, fez escutar suas vozes de alerta e escolheu fazer uma guinada na civilização que começou quando os representantes dos governos, reunidos na Rio+20, assumiram suas responsabilidades diante do futuro.
Reconheceram, no relatório divulgado pela Agência da ONU para o Meio Ambiente, que tinham falhado em quase todos os acordos e metas que haviam assumidos naqueles vinte anos desde a primeira conferência no Rio. Fizeram uma revisão dos 90 pontos do acordo e se comprometeram a retornar aos seus países com a decisão de corrigir o atraso.
Em seguida, divulgaram um documento fortemente influenciado pelo alarme emitido pela ciência e pelas manifestações da juventude, de povos indígenas, populações tradicionais e militantes da causa ambiental daqueles dias, estabelecendo metas e ações para o desenvolvimento sustentável -que passaram a orientar os governos em suas legislações, acordos regionais, programas e financiamentos internacionais de projetos de desenvolvimento.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

'Já pensou poder rever meu pai?', diz filha que acha possível ressuscitá-lo


Briga judicial entre irmãs vai decidir se pai será congelado ou sepultado.
Filha mais nova já gastou R$ 95 mil para manter corpo preservado em



Luiz Felippe e Ligia em foto tirada em um quiosque na Praia do Arpoador, no Rio (Foto: Arquivo Pessoal)Luiz Felippe e Ligia em foto tirada num quiosque na
Praia do Arpoador, no Rio (Foto: Arquivo Pessoal)
O sonho de ressuscitar o pai, que morreu no começo deste ano, está causando uma disputa judicial entre três irmãs. Luiz Felippe Dias de Andrade Monteiro, engenheiro da Força Aérea Brasileira (FAB), faleceu em 22 de fevereiro, em plena Quarta-feira de Cinzas. A filha mais nova dele, Ligia Cristina Mello Monteiro, do segundo casamento de Luiz Felippe, começou então uma saga para tentar congelar o corpo do pai com s da técnica conhecida como “criogenia”, que utiliza nitrogênio liquido para resfriar e preservar o corpo. Segundo ela, o congelamento era um desejo expresso pelo pai antes de morrer. Como o pai, Ligia acredita que, com o avanço da ciência, será possível trazê-lo de volta à vida em algumas décadas.

“Já pensou ter a oportunidade de, daqui a 30 ou 40 anos, poder rever meu pai?”, indaga Ligia. “Não tem provas de que isso pode acontecer, mas é um sonho”, complementa. Entretanto, as outras duas irmãs, Carmen Sílvia Monteiro Trois e Denise Nazaré Bastos Monteiro, do primeiro casamento, não concordaram com o congelamento, que seria realizado por uma empresa da cidade de Detroit, nos Estados Unidos. Elas entraram com um processo contra Ligia, exigindo o sepultamento de Luiz Felippe no jazigo da família, em um cemitério de Canoas (RS), onde vivem. “As irmãs que moram no Sul falaram que o congelamento do pai era um absurdo”, conta Rodrigo Marinho Crespo, advogado delas.

Crespo explica que, segundo as irmãs mais velhas, “nunca o pai manifestou qualquer vontade” em ser congelado. O advogado ressalta não haver “qualquer prova, em momento algum, que esse senhor queria ser congelado nos EUA”. “As próprias irmãs declararam que, se soubessem desse desejo, fariam o congelamento. Mas elas não tinham qualquer conhecimento disso”, acrescenta.

O advogado, então, pediu e conseguiu uma liminar, na própria Quarta-feira de Cinzas, que impedia que o corpo fosse levado para os EUA. Desde então, já há mais de três meses, Ligia arca com as despesas para manter o corpo do pai preservado. “Por dia, pago R$ 500 para a funerária e compro R$ 360 de gelo seco. Já gastei minhas economias da vida toda”, conta ela. Ao todo, já foram gastos quase R$ 95 mil.

Sem perdão não existe amanhã




por Ed René Kivitz, no seu site

Alguém já disse que a família
é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.

Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, a incompreensão do amigo, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.

Poucas são minhas conclusões, mas enxerguei pelo menos três aspectos dessa infeliz realidade das dores do amar e ser amado. Primeiro, percebo que a consciência da mágoa e do ressentimento nos chega inesperada, de súbito, como que vindo pronta, completa, de algum lugar. Mas quando chega nos permite enxergar uma longa história de conflitos, mal entendidos, agressões veladas, palavras e comentários infelizes, atos e atitudes danosos, que foram minando a alegria da convivência, criando ambientes de estranhamento e tensões, e promovendo distâncias abissais.

Quando nos percebemos longe das pessoas que amamos é que nos damos conta dos passos necessários para que a trilha do ressentimento fosse percorrida: um passo de cada vez, muitos deles pequenos, que na ocasião foram considerados irrelevantes, mas somados explicam as feridas profundas dos corações.

Outro aspecto das dores do amar e ser amado está no paradoxo das razões de cada uma das partes. Acostumados a pensar em termos da lógica cartesiana: 1 + 1 = 2 e B vem depois de A e antes de C, nos esquecemos que a vida não se encaixa nos padrões de causa e efeito do mundo das ciências exatas. Pessoas não são máquinas, emoções e sentimentos não são números, relacionamentos não são engrenagens. É ingenuidade acreditar que as relações afetivas podem ser enquadradas na simplicidade dos conceitos certo e errado, verdade e mentira, preto e branco. A vida é zona cinzenta, pessoas podem estar certas e erradas ao mesmo tempo, cada uma com sua razão, e a verdade de um pode ser a mentira do outro. Os sábios ensinam que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, e considerando que cada pessoa tem seu ponto, as cores de cada vista serão sempre ou quase sempre diferentes. Isso me leva ao terceiro aspecto.

Não congregue aqui! Estou farto!

capturado em Verbo Primitivo

NÃO CONGREGUE AQUI! NÃO CONFUNDA APARÊNCIA COM ESSÊNCIA

Não somos uma igreja emergente,
somos uma Igreja tradicional.
Se não queres mudar de vida,
ter seus pecados confrontados,
seu caráter conformado a imagem de Jesus,
aqui não será o melhor lugar para você congregar.

AQUI NÃO TEM JESUS TATUADO, MAS JESUS CRUCIFICADO
Não servimos evangelho light ou cultural, teologia da prosperidade, e muito menos fanfarronada gospel. Aqui Jesus não está vestido de preto, surfando ou filosofando, aqui a santa ceia é servida com VINAGRE E CRUZ, é não é CRUZ DE ISOPOR.

|| CRUZ || SANTIDADE
|| CARÁTER ||FAMÍLIA || SERVIÇO



___________________________________________

1. Se você está procurando a próxima atração legal na cidade (Queremos crescer pelo crescimento de conversão, não pelo crescimento de transferência de freqüentadores de igreja).

2. Se você é um cristão e você não gosta da sua igreja atual (Você vai encontrar razões para não gostar desta igreja).

3. Se você tem um histórico ruim em igrejas de ser incorrigível e de causar problemas (Você não vai mudar aqui, você vai repetir o padrão).

4. Se você é um consumidor querendo “ir à igreja” 1x por semana para ter um bom show (Nós não somos um show dominical, nós somos uma comunidade de discípulos em uma missão).

5. Se você quer a religião (Esta igreja será construída no radical evangelho da graça).

6. Se você tem uma agenda (eu disse a vocês quem somos – nossa visão, nossa missão, nossos valores – não nos curvaremos a sua agenda particular).

7. Se você é um lobo (Nós farejaremos você).

‘Bíblia Radical’ fala de passagens ‘nojentas’ e usa gírias


"Bíblia" teen promete ensinamentos e aventura na medida certa
Capa da “Bíblia do Garoto Radical”
Publicado originalmente no Folha.com, capturado no Livros e pessoas

A história contada na “Bíblia do Garoto Radical” é a mesma que aparece na conhecida e tradicional publicação. Mas a edição traz comentários com gírias para tentar se aproximar do público teen.
Editada por Rick Osborne, autor especializado em publicações cristãs e o responsável pelas notas adicionais, a obra tem seções como “Notas Radicais”, “Nojento!”, “Tô Ligado!” e “Anota Aí!”.
Um dos textos de “Nojento” é o seguinte: “Que comédia! O rei da Babilônia segurando um fígado imenso de bicho, olhando praquele negócio todo ensanguentado na frente dele (Ez 21:21). E quer saber por que ele fez isso? Pra tentar prever o futuro. Não é pra rolar de rir? Orar pra conhecer a vontade de Deus é uma atitude bem mais inteligente.”
Outro de “Nojento”: “Ninguém disse que matar gigantes era um trabalho limpinho. Quando Davi arrancou a cabeça de Golias, é provável que tenha escorrido sangue pra todo lado. A região do pescoço tem muitos vasos sanguíneos, ainda mais o pescoço de um gigante. E quem limpa a sujeira”.
Em “Tô Ligado!”: “Leia Provérbios 8:12-21. Em ritmo de rap: ‘Quem quer ficar mais inteligente e esperto/Tem de andar com a sabedoria sempre por perto/Não adianta ficar por aí o tempo todo de zoeira.”

Evangélicos tiram filhos da escola para ensinar valores morais em casa

capturado no site de Paulo Lopes

Hugleslei Vagner Mendonça Filho
Mendonça quer para filhas ensino
de acordo com princípios bíblicos
"Somos evangélicos e seguimos princípios bíblicos contrários ao que se ensina na escola, como o homossexualismo.” É o que disse o metalúrgico Hugleslei Vagner Mendonça Filho (foto), 35, ao explicar por que ele e sua mulher Fabrícia, 32, tiraram este ano suas duas filhas — uma de 10 anos e outra de 7 — da escola e adotaram o ensino em casa. 

O casal mora em Timóteo (MG), cidade de 81 mil habitantes que fica a 216 km de Belo Horizonte. A cidade tem 200 famílias que substituíram a escola por homeschooling, o ensino em casa. A maioria delas é evangélica, informou Cláudia Collucci, da Folha de S.Paulo. 

Em todo o Brasil, houve um rápido crescimento do homeschooling, abrangendo cerca de mil famílias, contra as 200 registradas em 2009, de acordo com levantamento da Aned (Associação Nacional de Ensino Domiciliar). 

Além das questões morais, o que tem levado as famílias a tirar seus filhos da escola é o baixo nível de ensino. 

“Em casa, eles [filhos] puderam receber uma educação que os preparou para o mercado de trabalho e para a vida adulta”, disse o empresário Cléber Nunes, 48, coordenador da Anplia (Aliança Nacional para Proteção à Liberdade de Instruir e Aprender). Em 2005, ele e sua mulher, Bernadeth, 44, tiram seus filhos da escola, Davi, hoje com 19, e Jônatas, 18. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Novo apóstolo ‘não evangélico’ do Brasil mostra exorcismo, transe espiritual e sincretismo

publicado no Christian Post
walter sandro
(Foto: Igreja Templária de Cristo na Terra -ITCT)
Auto-denominado apóstolo Walter Sandro da
Igreja Templária de Cristo na Terra -ITCT)
Walter Sandro é o mais novo “auto-intitulado” apóstolo do Brasil. Walter Sandro é o fundador da Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT), igreja não evangélica que prega uma religião sincrética com símbolos de várias religiões desde a católica até a budista.

Walter Sandro deu uma entrevista recente à Carta Capital onde informou como lhe foi revelado através do “Arcanjo Miguel” que deveria abrir a igreja templária.

O Arcanjo Miguel materializou-se e disse para eu abrir a igreja. Foi tão forte que tive uma crise de cálculo renal. Fui ao banheiro e ele veio e disse pra botar a mão na urina. Eu pus. E saiu uma pedra do tamanho de meio grão de feijão”, disse Walter Sandro ao jornalista Willian Viera, da Carta Capital.

A auto-nomeação do apóstolo vem despertando além da curiosidade, o espanto no meio evangélico, que teme que tal sincretismo confunda a população evangélica.

Segundo apologista Johnny Bernardo, o apóstolo Walter se dedicava à Psicologia e chegou a dar estudos esotéricos, envolvia reiki, ioga, sessões espíritas e sociedades secretas.

Em um artigo do seu blog, Bernardo apontou que já existem dez igrejas no Brasil, com um número de adeptos em torno de 10 mil, sendo que a sede mundial, é uma igreja com capacidade para 5 mil pessoas e composta por 44 salas e 2 auditórios.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Os benefícios de dividir a sua cama


apesar de não fazer parte do tema específico do blog, como hoje é dia dos namorados..... vai o artigo abaixo capturado no Jezebel

POR: 
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Apesar de a ideia de adormecer nos braços do seu companheiro parecer boa em teoria, na prática o ato de dividir uma cama pela noite toda pode ser algo muito complicado, com toda aquela coisa de movimentos e barulhos te mantendo acordada.
Não há dúvida de que dividir o espaço onde se dorme tem vários aspectos negativos. Existem as intermináveis guerras pelo cobertor, além de debates sobre a densidade do colchão e temperatura do quarto. Há também os roncos/barulhos/assobios nasais e, é claro, as viradas de um lado para o outro. No entanto, por mais que esses pontos negativos possam te levar a procurar o descanso num quarto separado ou no sofá, o Wall Street Journal reporta que alguns especialistas em sono estão descobrindo que pode valer a pena continuar no quarto de casal. Estudos anteriores descobriram que existem muitos benefícios em estar num relacionamento duradouro, e esses especialistas em sono acreditam que dormir como casal pode explicar a maioria dessas vantagens. Wendy M. Troxel, professora assistente de psiquiatria e psicologia da Universidade de Pittsburgh, disse ao WSJ:
“O sono é um comportamento de importância crítica para a saúde, e sabemos que ele está associado a doenças cardiovasculares e ao bem-estar mental. Acontece também de ele ser algo importante que fazemos como casal.”
Você pode achar que isso significa que deveríamos fazer tudo ao nosso alcance para dormir o máximo possível, ou seja, sem ser acordados várias vezes por nossos companheiros. Na verdade, um dos estudos dela, feito em 2009, revelou o oposto:
“Mulheres em relacionamentos estáveis e duradouros adormeciam mais rápido e acordavam menos vezes durante a noite do que mulheres solteiras ou as que perderam ou ganharam um companheiro ao longo dos seis a oito anos que o estudo durou.”
Então, por que as mulheres com parceiros estão dormindo melhor, apesar de todas as interrupções que vêm do outro lado da cama? Bom, até agora é só uma hipótese, mas o raciocínio é que dormir ao lado de alguém nos faz sentir seguras, o que tem benefícios tangíveis à saúde:

UFC: evangélico Vitor Belfort realiza culto dentro de octógono

publicado no Christian Post
Evangélico Vitor Belfort realiza culto dentro de octógono de MMA
Vitor Belfort
(Foto: Reprodução/Twitter)

O evangélico Vitor Belfort sempre busca alguma forma de professar a sua fé como um alicerce para manter sua disciplina e sabedoria no MMA (artes marciais mistas). E foi com este elo, entre a fé e o esporte, que o lutador organizou um ato de adoração diferente neste fim de semana.

No último sábado (2), Belfort ajudou a promover um culto dentro do ringue de um octógono em seu centro de treinos, situado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Para conduzir a celebração, foi convidado o pastor norte-americano Mark Shubert, do Ministério Corações Ardentes, que vive há dez anos no Brasil e fala português.

Vitor Belfort tornou-se evangélico em 2004, quando buscava firmeza, através do Evangelho, para superar o desparecimento de sua irmã, no mesmo ano. Frequentador assíduo da Igreja Batista, ele já declarou que a religião fez com que valorizasse mais a família, além de trazer maior equilíbrio e dedicação.

Recentemente, depois de divulgar a notícia do lançamento de seu livro com sua história, o atleta doUFC disse que a publicação também contará parte do testemunho de seus familiares com a palavra de Deus.

Quer mesmo saber o que é namorar?



Por Hermes C. Fernandes, no seu blog


Namorar é abraçar sem pressa de soltar. É perder a respiração num beijo apaixonado. É pedir que o outro desligue o telefone primeiro, torcendo para que ele não atenda seu pedido. É perder o último trem e ter que dormir na casa da namorada e inventar uma desculpa para os pais. É contar cada minuto do dia à espera de reencontrar quem se ama. É sentir aquele friozinho na barriga e o coração disparar quando se está próximo. É não conseguir desviar os olhos ou tentar disfarçar e devorar com os olhos quando o outro se distrai. É colocar a melhor roupa, o melhor perfume, pra tentar impressionar. É olhar-se no espelho quinhentas vezes para certificar-se de que está bem. É adivinhar o que o outro está pensando. É beijo roubado. É tirar pra dançar. É surpresa. É romance. É sonho. É aventura. É amor. 


Quando se está enamorado, tudo é desculpa pra se estar junto. A ausência produz uma insuportável saudade… saudade do olhar, da respiração ofegante, da fragrância do seu perfume, da voz, do jeitinho de falar, dos gestos. Por isso, a gente sempre dá um jeito. Se tiver que fugir, foge. Se tiver que sacrificar qualquer coisa, sacrifica. O importante é estar juntos, não importa o preço que se tenha que pagar.


Dizem que o namoro é um estágio anterior ao casamento. Por isso, para muitos, depois que se casa, não se namora mais. Que desperdício.


Um casamento sem namoro é como um dia de sol sem praia, ou um dia de chuva sem cinema. 


Dizem que no namoro há querer, sem poder, e que no casamento isso se inverte: há poder, mas já não há querer. Que bobagem! Quando se ama pra valer, o casamento é a coroação do namoro, em que querer e poder caminham juntos. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Assim caminha a cristandade


 
Recentemente surgiram notícias de que seria proibido o aluguel de horário na televisão para os diferentes grupos religiosos, o que foi desmentido rapidamente pelos órgãos responsáveis pela regulamentação.

Tendo em mente os atuais programas religiosos, creio que seria de grande ajuda á saúde espiritual dos brasileiros que houvesse uma completa eliminação desse tipo de programação. É claro que afirmo isso tendo em mente a banda podre da maçã. Penso isso uma vez que estelionatários têm enriquecido em cima de pessoas humildes e carentes de Deus e de ascensão social, através de promessas que Deus não fez.

Embora entenda que os que acompanham e dão seu dinheiro a essa gangue de paletó sejam co-responsáveis pela propagação desse outro evangelho, fico á pensar mediante a ponderada afirmação da historiadora Mary Del Priori: "O ato de comprar coisas desnecessárias, mas que estão 'na moda', é um jeito do pobre responder á pobreza de que ele está vivo". E isso, os estelionatários da TV têm alimentado no coração de seus telespectadores.

A fé da TV é uma fé captadora de recursos e adeptos aos seus projetos nababescos. As muitas toalhas, cajados, redinhas, garrafas d'água, arcas e carnês vendidos por dinheiro, e muito dinheiro, constituem o crime de estelionato. Mas os políticos de nosso país são temerosos frente a boiada religiosa seguidora de algum Jim Jones qualquer, nada fazem. Parece que funciona mais ou menos assim: "Nós roubamos impostos e vocês roubam dízimos, e todos ficam calados".

O que Jesus não faria?


no Mero Cristianismo

Deus é poeta, não repórter ou historiador


Imagem: Google
Publicado por Sostenes Lima
Quando cito um trecho do mito de Prometeu, não preciso dizer a ninguém que não estou tomando a narrativa como história, mas como mito. Mas se eu resolver citar um trecho da história da Torre de Babel, devo começar dizendo que se trata de um mito, para não ser tachado de estúpido. Por que preciso dizer que Torre de Babel é um mito? Isso deveria ser um pressuposto básico.
Quando digo que Prometeu é o inventor da tecnologia ninguém acha que estou tratando Prometeu como um sujeito histórico. Mas se falo de Jó, a maioria das pessoas acha que estou me referindo a um sujeito histórico. Caso eu queira ser compreendido de outra forma, devo dizer expressamente que Jó é personagem de uma narrativa/debate de sabedoria trágico-épico, não um sujeito histórico como Moisés.
Gostaria que certos pressupostos básicos aplicados às narrativas míticas e fantásticas (não bíblicas) também fossem aplicados a certas narrativas bíblicas. Por exemplo, quando conto a história de Branca de Neve, ninguém me pergunta se eu acredito ou não em Branca de Neve. As pessoas simplesmente ouvem e fruem a história, tirando dela lições éticas e, até, valores transcendentes. Por que, quando conto a história da Serpente no Éden, as pessoas não aplicam o mesmo pressuposto? Por que preciso responder se acredito ou não em serpentes falantes?

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O pecado que trará o fim do mundo


fonte da imagem: Google Imagens

Ricardo Gondim, no seu site
Percebo uma zanga generalizada sobre determinados pecados. “O mundo vai de mal a pior; estamos perto do fim”, alertam. “Mas quais pecados aceleram o fim do mundo?”, pergunto. “Promiscuidade sexual”, respondem; e ainda avisam: “Se não acontecer um avivamento puritano, semelhante ao inglês no tempo da rainha Vitória, vai chover fogo e enxofre”. Insisto; minha inquietação é grande: “Por que tanta ênfase no pecado sexual?”.
Não vamos falar de uma iniquidade que Deus odeia, ou melhor, que ele abomina? O livro de Provérbios é categórico:
Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, a língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras,
e o que semeia contendas entre irmãos
 – Provérbios 6.16 9
(o grifo é meu).
Deus odeia toda maldade que gera morte, mas detesta, abomina, maledicência, calúnia, boataria. O Senhor execra a difamação com veemência. Por que não se combate precisamente o mal que pode desencadear a ira divina? O nono mandamento da Lei de Deus não deixava dúvida, Javé não tolera quem semeia suspeita: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”.
Por que Deus aborrece a maledicência com tanta força? 
Porque o maledicente só desopila o baço quando, insatisfeito em arranhar uma reputação, busca destruir uma história. O caluniador crava as unhas na vida de pessoas que admira com ânsia de matar.
Porque o maledicente fuça a intimidade alheia para suscitar o que não presta. Para isso gosta de ambientes mal cheirosos. É hiena com fome de carniça. O caluniador se alimenta de notícias estagnadas. Ele sabe revolver as fossas do passado –  fossas podres. O mundo do caluniador rodopia em frases retalhadas de eventos que deveriam jazer no mar do esquecimento. Quando retalha conversas, pinça revelações de contextos íntimos; e  joga ao vento com o intuito de arrasar.

A Amante do Esquartejado Também Deveria Ser Presa?


Images (23)
Por Stephen Kanitz, no seu blog

Um marido que confessou estar traindo sua esposa com um recém nascido de 1 mes de idade, foi esquartejado em São Paulo , pela própria, ao confessar que a estava traindo.
A esposa está presa e só se fala dela.
E a amante, ela não tem certa culpa no cartório, ela não responsável em parte pela morte do coitado rapaz ?
Vejamos. Uma amante de um homem casado sabe ou não que a descoberta da traição do marido irá deixar a esposa transtornada ?
Especialmente um mês depois de ter um filho com o rapaz, e provavelmente ainda sob influência de depressão pós parto.
Pode uma amante de um homem casado, simplesmente dizer que "isto não é problema meu". "eu não tenho culpa se o casal não está bem".
Se um casal não está bem, não é a função da sociedade, da comunidade, tentar ajudar o casal a se entenderem, não é por isto que existe o casamento, para que não seja um relação temporária ? 
Não é função de todos aqueles que sabem que eles estavam casados ajudar a reconciliar um casamento que anda mal? 
Não é por isto que usamos anel nos dedos, para avisar a todos os amantes e amantes futuras que estamos fora de circulação até segunda ordem.
Amantes precisam entender que sua obrigação cívica e moral é esperar a sua vez, esperar que o casal se separe legalmente, e em vez de amantes serão namoradas ou namorados, tudo bonitinho.
Se tivermos uma sociedade onde amantes são parcialmente responsabilizados por arruinarem a vida de um casal, a vida dos filhos, e a própria vida do amante como neste caso, não teríamos uma sociedade mais justa e feliz ? 
Será que felicidade é só dinheiro, e que não precisamos ter leis contra amantes que atrapalham a vida de um casal ? 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

“Sou evangélico e conheço as leis de Deus”: Ladrão arrependido devolve dinheiro e se desculpa em carta em Tatuí (SP)


Bilhete de ladrão (Foto: Divulgação)
Ladrão deixou um bilhete, escrito à mão, pedindo desculpas e dando dica de segurança para a vítima.
Publicado originalmente no G1
Um caso inusitado de furto aconteceu na cidade de Tatuí (SP). Um ladrão, que ainda não foi identificado, invadiu uma casa no momento em que não havia ninguém e levou dois envelopes com R$ 400. Mas, o que ele fez depois é que chamou a atenção da polícia: o suspeito se arrependeu e voltou para devolver parte do dinheiro.
De acordo com a polícia, o homem conseguiu abrir a janela do quarto do casal com uma chave de fenda e encontrou os dois envelopes com o dinheiro no criado mudo, ao lado da cama. Segundo o proprietário da residência, o dinheiro que estava na casa havia sido separado para pagar contas, entre elas, o aluguel e gastos com a reforma da casa.
Dias após o furto,  a vítima foi surpreendida com um envelope deixado na porta com parte do dinheiro furtado. No envelope, estavam R$ 250. Além do dinheiro, o ladrão ainda deixou uma carta, escrita à mão, se justificando e pedindo desculpas ao morador.
Ele escreveu que cometeu o crime porque está desempregado, mas que estava arrependido. O criminoso justificou ainda que devolveu parte porque “é evangélico e conhece as leis de Deus”. O ladrão arrependido ainda deixou uma dica de segurança para o proprietário. Ele sugere que a vítima coloque cadeados nas janelas, o que já foi providenciado pelo dono da casa.

O inferno não é aqui


Ed René Kivitz
Não, eles não ficarão impunes. Não vai acabar em pizza. O Juiz de toda a terra (Gênesis 18.25) e de todos os homens (Hebreus 12.23) manifesta (tempo presente) do céu (caráter universal) sua ira sobre toda impiedade e injustiça dos homens (Romanos 1.18).
Não sei bem como essa coisa acontece, mas o Novo Testamento relata o julgamento dos judeus que rejeitaram o Messias (1Tessalonicenses 2.14-16), do mentiroso e vaidoso casal Ananias e Safira (Atos 5.1-11), do feiticeiro Simão que pretendeu comprar a graça de Deus (Atos 8.20-23), do orgulhoso Herodes (Atos 12.21), do mágico Elimas que se opunha ao Evangelho (Atos 13.9-11) e dos irreverentes de Corinto, afligidos com doenças, inclusive fatais (1Coríntios 12.29-32). Deus faz juízo e justiça na história. Tem seus limites de tolerância ao pecado (Gênesis 15.13-16; Romanos 1.18).
A Bíblia é enfática em afirmar que “o juiz está às portas” (Tiago 5.9), e “todos terão que prestar contas àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos” (1Pedro 5.4), pois “Deus estabeleceu um dia quando haverá de julgar o mundo com justiça” (Atos 17.31), mediante Jesus Cristo (Romanos 2.16).
O teólogo anglicano J. I. Packer está certo ao afirmar que “Deus cuidará para que cada pessoa, cedo ou tarde, receba o que merece, aqui ou na vida futura”, pois “todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más” (2Coríntios 5.10), e no dia do justo julgamento, que será também um dia da ira de Deus, “cada um receberá conforme o seu procedimento” (Romanos 2.5,6). O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, revelado na Bíblia Sagrada, não pode ser acusado de indiferença moral.
Sendo verdadeiro que “o inferno está sempre do outro lado de Deus, como aquilo que ele não quer e contra o qual luta”, pois “está contra Deus à mesma e precisa medida que está contra o homem”, conforme bem disse o teólogo espanhol Andrés Torres Queiruga, também é verdadeiro que apesar de ser o inferno “aquilo que Deus não quer e que nunca deveria ser”, este inferno é conseqüência inevitável àqueles que rejeitam a salvação, pois “o inferno é a não-salvação”.

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